domingo, 26 de setembro de 2010

Mais uma de amor #2

'Sou apaixonado pelo amor.'
A modo de realizar em desejos
Enlouquecer na libido
Saciar do mel e enriquecer a alma
Agarrado em uma paixão.

Tenho alimentado a solidão
Tem sido meu amor ultimamente
Ao menos alguém aqui sente alguma coisa.
E algo errado se equivale.

O amor está tomando outro rumo
Das antigas são as minhas prediletas
Onde versos e poemas adoçavam
Algo fora do comum.

Tristesa torna meu veneno.
O mais igual ou indiferente que seja
Independente do valor que tenha
Ou da impressão que passa
Ainda assim procuro por um milagre
Dela que tenha a força para o inclinar d’alma.

(R.Carlos)

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O Medo

. Se há algo que a humanidade se depara e tem de enfrentar é o medo. Desde quando se passou a compreender que o mecanismo de defesa às vezes deve ser enfrentado, se conseguiu passos importantes, não só para os grandes historiadores, mas para quem fez de sua estória particular.

. Porém, sempre fica algo que não é bem lá totalmente resolvido. Ainda há algo que inpede de continuar, como diriam “cria sentimento”. Então, vem vários outros “tipos de medo” relacionados, e se puxar são uma corrente sem fim. Até que se encontra algo como, por exemplo, o medo do convívio pessoal, do que pode acontecer mais na frente, medo de amar. E o pior é quando se decide se abrir então há o terremoto e desmoronamento.

. O medo surpreende propondo a ações inesperadas, por medo se perde muito e com sorte ganha algo, mas isso muito raro acredito, aquele que pode ser digno de respeito é o qual os enfrenta e supera, como vejo covardes que recusam desafios e desleixam-se ao cômodo deixando cair ao veneno da monotonia, medo de expor seus segredos, perder o que havia de atraente ou interessante, evitando o arriscar novos passos.

‘Não há o porquê de achar solução em algo que evapora apontar e simplesmente dizer o contrário para se proteger, já que o peso em seus ombros está absurdo. Pretendeu escapar além de topar de frente, arrancando toda uma confiança que foi criado com tão pouco trabalho. Não há o porquê de arrependimentos, mas ainda está a apedrejar sustentando o falso dileto a argumentar falhas fingindo o ‘estar preocupado’ com palavras contrárias das suas próprias dando esperança. Deixe de magoar o que já esmagou, ainda há o desejo do ‘ser feliz’.

Minha Crise

Amargo, traz contigo tal angustia.
A um ser que sofre por remorso.
Tal carência que em si almeja
Forte sentido ou atrito

Compreendido o vão porque dos gostos
Assim como tal corpo indesejável
Desprezado e desacreditado
Corrompido e libertado.

Atenção interpreta-se de diferentes maneiras
Mostra-te o retorcido a outra ação
Inchando de sonhos e desiludido
De dores sofre logo após por razão

Coração o qual precisa ser aquecido
Paixão esquecida por frieza a certa repugnância
Ridicularizarão a indiferença estampada
Sentir-se inseguro e incapaz por culpa de outros
Passa-te por reprimido e desentendido
Agonizo quieto a tanta falta.

(R.Carlos)

Dois Caminhos

Lembrar-te
Que nem tudo a pressa equivale
A um desejo prosperado.
Ao encarto pelo qual exista.

Não só ao querer
A um sonho mórbido.
Perda total do controle
Resta somente mágoa.

Corre as veias o rancor, disperso.
Que faz cair na tentação
Somente o falso sorriso faz a diferença.
Afogar minhas loucuras, desejos.

(R.Carlos)

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Antônimo

. Em um dia desses, um dia bem comum, lia sobre ‘contrários’ (o significado de antônimo), por exemplo: O antônimo de claro é escuro, de perto é longe, de feliz é triste, de sozinho é acompanhado (nem sempre), e de amor? Seria ódio ou indiferença? Morreria jurando que seria ódio, mas já outros por toda certeza diz que é indiferença então que seja.

. Está relacionado à situação do sentir, mas pera ai, ódio também se sente só que o oposto do amor. Confuso, mas se não amo uma pessoa não quer dizer que a odeio, só não tenho interesse. Ódio: rancor violento e duradouro que se sente por alguém; raiva, ira. Indiferença: desinteresse, insensibilidade, apatia.

. Mas, seja o que for, foi interessante descobrir que o antônimo de amor poderá ser indiferença e vou guardando o ódio para um dia que talvez o utilize.

sábado, 4 de setembro de 2010

Em busca

. Todos têm e carregam o amor seja ele exposto, escondido, bizarro, estranho há vários modos de demonstra-lo, mas são poucos os que sabem amar e conter esse sentimento, que pode se tornar tão grande e forte, porém pode ser tão frágil que se deve ter cuidado, pois pode quebrar. No dia a dia procuramos por alguma coisa, esperança, emprego, alegria, dinheiro ou apenas cumprindo com o compromisso, sempre com o objetivo de satisfazer um desejo ou ajudar alguém. Mas porque não procurar por um amor? Vezes não nos deixamos admitir, pois seria interpretado como ponto de fraqueza ou até se toma essa responsabilidade, no entanto infelizmente é visto como ser atirado demais. Tudo por causa do medo ou por ser assustador não se quer o apego por perder a inspiração ou cair na monotonia não que seja para todos, mas damos um ponto final dando início a aventuras, amor bandido onde ninguém quer sair ferido e então o inverso do esperado é o que acontece.