sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Simples Silêncio

Ao dia que puderes ver
A incrível e simples diferença
Da distancia e sua quebra a tal barreira
Aos dois terços em sentidos

Assim como os olhos
Agrada o belo impresso
Mas o que idolatra são tais versos
Que tão pouco não necessita de algo ver

Acreditar
Não permita o iludir
Como o mais belo dos sonhos
A utopia para o ser realizado
Levai contigo teu desejo

És tão simples como tal
Que diferença são abertas
Flora-se ao mar de perspectivas mudanças.
Modificar assim ao mais profundo que se torne
Não deixar cair à tentação

Como as vidas
São sagradas ao corpo e tal purificada
Mas frágil a palavras, ações e enganos.
E, portanto
Não ao vão do ser qualquer

Que assim desperte
E os ventos e o caminho levem
Ao que parece inatingível

(R.Carlos)

Hoje

. Hoje recebi uma notícia, a qual me mudou completamente. Foi uma mensagem prévia de “viva tudo, viva bem” e já que ultimamente não há arrependimento do que fiz, os problemas estão sendo resolvidos, inclusive os relacionamentos o qual trouxe um alívio e paz de uma forma que não dá para descrever.

. A notícia, minha vida pode estar mais curta do que esperava e um bombardeio de preocupações tomou conta de mim. Agora torno público e ainda assim tenho medo do mesmo de sempre, de expressar ideias, discutir, pensar de uma forma esplendida e não perder a inspiração, de dizer às pessoas que gosto que as amo.

. E tanto foi meu desejo para abrir mão desse corpo, outra alma poderia ter aproveitado melhor dele, hoje, só quero aproveitar e arrumar uma paixão e me deixar apaixonar, hoje quero aliviar ainda mais minhas dores hoje quero perder o medo da minha existência.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Todo Amor Que Houver Nessa Vida

Quero a sorte de um amor tranquilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede.
Matando a sede na saliva

Ser teu pão ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado para dar garantia

E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia

Ser teu pão ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno de monotonia

E se eu achar tua fonte escondida
Te alcanço em cheio o mel e a ferida
O corpo inteiro feito um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não.

Ser teu pão tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria.
(CaetanoVeloso)

Vazio

Sinto um vazio no peito
O comum do abandonado
A solidão persegue
Pouco provável de experimentar a si mesma.

Mantenho esperanças
Assim como os sentidos
Posso usa-los a qualquer momento
Só não sei se o faço como benefício.

Tentar por a dispor
O que talvez pudesse dividir
Enquanto aos erros, imperfeições não posso desprezar.
A oferta da carência o que ninguém precisa para viver.

domingo, 8 de agosto de 2010

Para esquecer

O amor não espera
Corro e sigo seu rastro
Por longas estradas conectando por mais
E muito mais pessoas que o seguem

Os diferentes destinos que se podem tomar
Quando acontece o inesperado
Pelo mais cedo que amanheça o dia
O relevar de uma nova chance

A pétala da rosa desidrata pelo tom amargurado
O mesmo tom que põe em falência uma paixão
O toque doce e suave
Ao acordar da delicada alma magoada

Mais uma noite sem dormir, sonhos que não surgem.
Apaixonando o platônico
A vontade de reencontrar uma felicidade
O qual não me lembro mais.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Lágrimas

Todas as estações
E todos os dias
Todas as razões
Por que me senti desta forma
Tanto tempo.

Então perdido naquele sentimento
Eu olhei nos seus olhos
Percebi emoção
E que você tinha chorado
Por mim
Eu pude ver.

O que me tocaria mais profundamente
Lágrimas que caem
De olhos que apenas choram
Isto te tocaria mais profundamente
Do que lágrimas que caem de olhos
Que sabe por quê?

Uma vida de perguntas
Lágrimas na sua bochecha
Eu experimentei as respostas
E meu corpo foi fraco
Por você, a verdade.

domingo, 1 de agosto de 2010

Tarde calma


. Uma tarde calma de domingo. Guardo e aproveito da tranquilidade e silêncio consumindo e invadindo cada pedaço do corpo. Penso no que devia ter feito se há possibilidade de estar cometendo o maior erro da minha vida, rir, chorar ou estar apto mais uns passos a frente, arranjar um amor, o amor viver uma paixão fechar os olhos e sentir, saciar a tal sensação que esquenta e afaga como um todo, completo. Satisfazer a alma o corpo e seguir. Desmorono em choro por achar que não é possível, assustado, assustador, estranho de tão pouco comum que é. E retorno ao silêncio e calma dessa tarde de domingo, tão tranquila, que faz me perder em um sonho, ilusão, perfeição, desejo.