domingo, 18 de setembro de 2011

Inverno

Eterno inverno
O frio que arrepia a pele por tanto tempo
Treme o corpo a procura do acômodo
Noite, dia então tudo recomeça.

O soar dos sinos dessa manhã.
A suavidade dos seus olhos
Dos meus em busca, a te querer.
E o medo óbvio da perda.

Então o escuro da sala se espalha por toda a casa
E se os raios desse sol se afastarem, torna dessa estação pior.
O vento que bate na janela
As nuvens carregadas que em fim deixam a lua brilhar.

O silêncio marcado pelo grito do meu pensamento
Uma velha melodia para um cair da lágrima.
Quando se fala de vontade
Temos aqui um ponto final e o surgir doutra hora.
Minhas palavras de amor entaladas
Esse escondido em algum lugar.

(R.Carlos)