quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Despertar da paixão

"Do sentimento a vontade simples do ser
Desejo carnal do desabrochar do prazer
Intenso quanto a chama do amar
Cubro de paixão como os pares de pétalas vívidas
Do néctar que degustar do ápice da libido
Com o fruir dos nossos corpos.
Eliminamos a cede com o molhar do apetece
Eis que meu amor então repousa vendo a ti minha luz ao despertar
Montando seus segredos e sonhos de mulher
Resguardando para o presente momento do amanhã ."
(R.Carlos)

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Eu e você.

Algo novo aconteceu amor,
Assim que entrou em minha vida
Acelerere meu coração e o acalme
De uma única forma.
Com seu toque de menina
Delicadeza de você mulher.

Me encontre com seu carinho
E delira com teus sentidos
Sua carne e aroma de forma intensa
Semelhante a contraste de flores no ar.

Então seja calma e generosa
Com o sabor inigualável dos beijos seus.
Me acompanhe na sua doce companhia
A melodia tão forte do nosso pulsar
E recorde do amor, pelo duradouro fruir.
Diante de nossas almas onde habita o querer...
(R.Carlos)

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Primavera

“Revelo com amor o desejo da sua beleza
Com o brotar da tua rosa em toda manhã
Cala meu sentimento com o calor, então.
O faz com o arder dos sentidos;
Teu sabor que soa como melodia
Vai ao encontro da minha paixão.
Ela que quer invadir como o calmar da primavera
E descansar no teu peito com o manso brilho de tuas águas...”

(R.Carlos)

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Madrugada de agosto...

"A distância é insignificante junto ao meu apeteço. A levo onde quero, tão além que nem os sonhos possam alcançar. Incomum como tocar o céu, a caminho do seu amor."

(R.Carlos)

sábado, 2 de novembro de 2013

Então esquece

E se tu esquece de quem te ama?
O que desejaria é velejar no nada
Por mostrar e saber do que sinto
Toda a certeza agora dúvida
Desfazendo-se em segundos

Enquanto as palavras e frases de amor
Levadas ao vento como folha destacada
Prestes a morrer sem retorno
A secar junto com tantos outros.

Dos passos e escolhas divergentes
Dessas palavras agora suas com pouco sentido
Disperso na mágoa soberana.

(R.Carlos)

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Fundo da solidão

Diante do ponto onde tanto quis chegar
No fundo do coração.
Aqui onde posso tocar o medo
O lugar mais próximo da mórbida e fria solidão
Abandonado e triste com o mais belo que pude presenciar.
 
Enquanto ao mar calmo e cristalino naquela noite
O vento frio castigando a pele da carne já trêmula
Ajustando o clima do momento
Em um confronto frente à paixão, amor e a indiferença.
 
Então pude pensar no que há de errado
Ver problemas de perto.
Cada vez mais próximo das rochas através da água
Salgando junto às veias e artérias onde habito.
 
Retorno.
Com exagero do mortal o meu ser
Disposto a achar o próximo confronto.
(R.Carlos)

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Não sei dançar

Às vezes quero chorar
Mas o dia nasce e esqueço
Meus olhos se escondem
Onde explodem paixões.


E tudo que posso te dar
É solidão com vista pro mar
Ou outra coisa para lembrar.
Às vezes quero demais
E nunca sei se mereço
Os quartos escuros pulsam
E pedem por nós.


E tudo que posso te dar
É solidão com vista pro mar
Ou outra coisa para lembrar
Se você quiser posso tentar
Mas.
Eu não sei dançar tão devagar
Para te acompanhar

 
(Marina Lima)

Pior do mundo

Seu amor assim como a primavera se foi
Em uma temporada fria do seu coração
Sua incoerência alimenta o amargo
Então retiro o amo você por nula reação.
Do caminho rente ao costume
E seu desprezo como nesta manhã
Palavras não vão apagar o momento
Nem sua opinião escrúpula sem ressentir o outro
Marcando meu ultimo dia de vida
Do ser que achava gostar...

(R.Carlos)

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Naquela noite...

Enquanto caminhamos entre as ruas:
- Meu bem, olha só como a lua está hoje.

Surpresa ela responde:
- Nossa, está linda mesmo, dá quase para tocar.

Ele retruca com convicção:
- Hoje vamos ter uma visita especial. Virá pela janela, lhe daremos boas vindas com o mais puro amor de apaixonados sobre a luz mais natural existente...

sábado, 14 de setembro de 2013

Amor Amargo

Fora do seu sentimento
Aos poucos não passava de leve lembrança
Rápido tornando sem valor
Já que o desvalorizado nem tem importância.
 
Sem nuvens lá fora
Porém aqui apresenta-se um temporal
Poderia enfrentar todo esse caos
Sangrar até chegar a sua alma.
 
O que poderia fazer
A verdade é que chegaria a tal ponto
Caindo ao longo do caminho
Sem nada para apoiar, sem ajuda para levantar.
 
Como também poderia deixar passar.
Trancar e deixar que a poeira do tempo o sujasse
Com muito sacrifício
E uma cobertura de amor amargo.

(R.Carlos)

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Mínima do Amar

Todo o amor que possa dar
E te tocar tão fundo e emocionalmente
Que possa ficar preso de forma irreversível
O leve para onde for. Todos os lugares.
 
Como um turbilhão de ternura
Ou tão belo que possa domar a alma
Algo o máximo de maravilhoso que consiga fazer
De uma forma que só nós entendemos.
 
Em lágrimas de paixão.
Distante o quanto esteja
Existirá uma maneira de alcançar amor
De uma maneira que possa exalar.
 
Forma como as almas cheguem a seguir
Uma ligação tão forte como também podemos
Pelo o que há de melhor por todo tempo.
 
Todo o amor e encanto que o espirito suporta
Simples sinta com o som das cores
Pelo aroma das luzes que é capaz de captar
Exuberantemente alto
Inimaginável para o homem mortal.

(R.Carlos)

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Amor, Solidão

Hoje o frio adentrou meu lar
Tomando cada detalhe
Abraçando firme ao escuro desse espaço
Em conta onde presencio.
 
Perfeito para o estado atual
Preenchendo o vazio desse vazio
Mutuo e silencioso
Onde a voz da razão ecoa.
 
Desde então aguardo o vento
Junto ao molhar do mês de julho
Alto do quinto andar se vê
O cinza tomando o céu dessa noite.
 
E para quem fala de dor?
Junto ao tom das cordas gastas do violão
Melodio com a chave precisa para ter acesso ao fundo
Trazendo toda a angustia e indiferença possível
Sem medo das consequências que virá.
 
Amor a solidão
Por mais temida que seja pelo ser
Entristecer pela sua presença que se percebe
Daí o desembarco para o devaneio de ilusões.

(R.Carlos)

domingo, 4 de agosto de 2013

Grão e Areia

E se o mundo fosse diferente?
Com mais e todo o amor.
Seria o oposto?
Ou ainda assim não experimentaria o seu?
 
Como mais um conto ou sonho
Ainda assim repetiria dia após dia
Mais de uma vez
Já imaginou como poderia ser bom?
 
Haveria outro sentido sem crueldade na vida
Então seria mais longa onde pudéssemos desfrutar
E amamos novamente.
 
Mas não passa de uma fantasia
De um grão no monte de areia.

(R.Carlos)

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Timidez

Mais um dia com você
Não sei qual o motivo, mas o sinto.
Bem na minha frente
Quero retribuir de alguma forma
Por sorte ter te achado
Porém minha timidez não deixa.
 
Quero caminhar até seu amor
Tudo bem para você?
Tenho que dizer de alguma forma
Antes que o dia acabe mais uma vez.
 
Que tal me aceitar?
Ou conhecer melhor talvez.
Se a resposta for não posso tentar mudar sua ideia?
 
Vou falar de qualquer maneira
Meu bem você me enlouquece
Ouça o que vou te dizer
Bem perto para mostrar meu amor.
E talvez você mude de ideia.

(R.Carlos)

domingo, 21 de julho de 2013

Pós Vida #2

Agora sinto meu corpo quebrando
Posso o sentir vibrando
Como o gelo sobre a água.
Mal pensei na possibilidade
De talvez sobreviver novamente.
 
Nem do conhecimento que vivi
Ou o tanto preparado para a presente data
Somente eu sei do tão sofrido
Tão triste das frias noites
Das estações passadas junto ao fim.
 
A lágrima que não convém
Ou a saudade dos dias que tive
Quem sabe um dia possa lembrar
Presenciar a cada evento
Então trocar todo o ruim pelo amor que mal levei ao meu lado.
 
O que quero, em meu momento de escuridão.
Revogado do corpo habitado
Não haverá exaustão que impeça de alcançar
Vasculhar a cada espaço ou trilha obscura
Até encontrar a resposta
Os melhores sonhos, meu melhor amor.

Não vou cansar de te procurar.

(R.Carlos)

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Pós Vida

Meu bem
Escrevo para mais que um oi.
Sabe aqueles momentos em que te dizia?
Os de frio e deserto?
Então, agora é um desses.
Só vejo nada ao meu redor.
 
Queria acordar, mas não posso.
Já estou acordado.
A verdade é que o para sempre não existe
Dura o tanto que tem de durar.
 
Por aqui não tenho nada
Somente lembranças
De como apreciava sua presença
Venerava sua beleza
Acariciava seus macios lábios.
 
Essas lembranças
Dos dias e noites que me perturbavam
Todos por você.
 
Recordo das promessas
As que não cumpri
Ou as que de segundo plano
Nem foram postas em prática
A palavra ‘amor’ que não ouviu.
 
Daqui você não vai me escutar.
Tão pouco saber do tanto e quanto do seu significado
Em minha observação, como você...
 
Vou eternamente procurar seguir sua luz até encontrar
E nunca mais inclinar o meu e seu amor.

(R.Carlos)

sábado, 1 de junho de 2013

Triste e temporário


Hoje brinco com meu coração
Através de tristes destinos
Onde ele sempre sai quebrado e abatido
Sem aquele tom de esperança.

Assim aproveito do sofrimento
Este princípio onde posso tentar chorar
Conseguir calafrios por desprezo
Mantendo o segredo a sete chaves.

Posso descobrir o ponto fraco
A corda mais frágil dos sentimentos
Esses que mantém a bordo o amor
Demasiado e navegando em minha circulação.

Efémero
O que acreditava daquilo
Isso que chamam amor
Aí o pavor e o estraçalho
Quem dera ter todas as soluções dessa minha doença.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

E quando vem...

Hoje o amor bateu na porta
Resolvi não atender
Rejeitando suas expectativas
Por medo ou incoerência.
 
Com persistência o amor se deslocou
Dessa vez estava na janela
Porém mantive fechada
Estava frio naquele momento
E não queria receber visitas.
 
Daí diante de uma brecha e sem permissão
O amor adentrou meu espaço
Revirando todos os sentidos, como um furacão.
Tornando em vida o que era frígido
Aí sim tive mais medo...
 
Então o arranquei e o guardei na gaveta
Porém era mais forte
Incontrolável
Que foi capaz de quebrar o meu armário
Dominando, tirando a razão!
 
E minha ignorância
Não fui capaz de lidar com sua grandeza.
Fui para longe de casa
Deixando o amor lá trancado...
(R.Carlos)

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Sonhar...

Enquanto ao sonho de voar?
Arranhar o céu e quem sabe provar das nuvens
Tão alto até sentir frio, gelado.
Para assim congelar o sofrimento e medo
Invisível da terra onde do ponto que não se precisa provar.
 
Enquanto ao sonho de amar?
Tanto sem vestígios do fim
De chegar a doer e inferir o coração
Arrancar do peito com o vermelhado sangue
Tão traumático e impetuoso de uma forma que não se precisasse provar.
 
Enquanto ao sonho de sonhar?
Torno real sem excitar
Precisando mostrar que é possível
Voar, amar, viver de paixão.
Surreal com o ‘podia’ sem provar!
 
Então desencantar com o primeiro feixe de luz.
(R.Carlos)

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Apaixonado

Existe alguém apaixonado por você
De uma forma natural.
Do jeito em que só no olhar já encanta.
No primeiro contato surpreende
E já deixa saudades acumulado em suspiros.
 
Alguém apaixonado
Tão ocasional que assusta
Simples
O tipo que chega a até ser tolo
Raro e único como um florestal de rosas
Onde um pedaço de pétala nem se compara com esplendor.
 
Apaixonado
De perder noites de sono.
Que cria dias de amor forte, violento.
Felicidade
Até que se passa despercebido...

(R.Carlos)

domingo, 14 de abril de 2013

Vende-se

Vende-se sonhos
De alguém que tem saudades
Que deseja
Almeja vida
 
Vende-se sonhos
De alguém que ri
Que chora
Se machuca
 
Vende-se sonhos
De alguém que sente
Cheiro, tons, luz, toque.
 
Vende-se sonhos
De alguém que sonha
Que tem amor
O mantêm adormecido
 
Vende-se sonhos
De alguém que se cansa
Que não mais procura
E termina acordando...

(R.Carlos)

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Imaginação

Levo relações em minha mente tão breve quanto uma chama em palito de fósforo,
Tantas que queria obter em vida real, mas me prenderia a uma se viesse à tona.
Desses que começa da forma mais inesperada
Surgindo tão preciso e acontecendo sem tanto esforço.
 
Tão precoce que não tem nome ou endereço, somente sensação.
E acabam por defeitos, todos que conheço e tenho.
Tudo por minha conta.
 
Dia desses tentava imaginar um relacionamento longo
Onde pudesse escrever a cada dia uma história com ela
E então construir um caminho do zero
Não fui capaz de fazê-lo sozinho.
 
É preciso uma segunda, mas não a acho.
Que tal começar breves conquistas e amores platônicos?

(R.Carlos)

domingo, 31 de março de 2013

Vermelho


O que mais posso te oferecer
Se minhas palavras não são suficientes
Não é alto o bastante meu amor
Ou quanto engrandeça a vontade

Por mais que arranhe as paredes a qual habito
Ou alcançasse o mostrar da utopia
Tão vívido no fundo dos olhos
Suave quanto uma manhã no paraíso

Quem sabe assim com o tom escuro do meu sangue
Consiga pintar do mais vermelho o coração teu
Para tentar tornar real o platônico
E roube em fim sua atenção por apenas uns segundos

Em seu significado
Ou nada que pareça a seu ver
Poder trazer em fim um sorriso
E tentar até onde for
Encantar o seu amor e por fim
Tornar em toque, palavras e gestos meu desejo.

(R.Carlos)

domingo, 24 de março de 2013

Um Segundo


Mantenho o amor preso no peito
Não o posso doar se não acho quem o mereça
Posso estar cego por não encontrar
Daí me viro na tristeza

Em toda noite e manhã vazia
O anoitecer e amanhecer obscuro
Sombrio
Não me assusto mais com a solidão
Então me afundo nesse doloroso sofrimento.

Queria poder queimar essa dor
Porém ultimamente ela não incomoda
Além do mais posso estar hoje aqui
Amanhã não se sabe
Um segundo e pronto para partir.
O que vem agora é aproveitar e viver.

(R.Carlos)

quarta-feira, 6 de março de 2013

'no solo'

Hoje deparei com a tristeza,
Como se os sonhos tomavam-se a baixo
No mais um deserto
Maior que o desprezo.

Antes se as lágrimas tomassem conta desse mundo
Quem sabe assim então a imaginação torna a sofrida realidade.
Mas, sem sucesso encontro o chão.
Violentamente, mergulhado no infortuno.

Nisso ando sem rumo
Mesmo com diversas vidas
'Planetas diferentes e complexos'
Mentes únicas com seu tom de liberdade
De qualquer forma ‘no solo’.

Enquanto ao amor
Esse que acredito e nem sei mais se existe
Não desperdiçaria sua visita
Porém o que passa é o oposto do oposto.
Com sua dor sem alívio.

No momento vejo vantagem no ponto final.
Talvez enfim tenha e possa encontrar
O que tanto busco como fundamento
Abrindo mão do espirito preso a minha capa.

(R.Carlos)