domingo, 21 de julho de 2013

Pós Vida #2

Agora sinto meu corpo quebrando
Posso o sentir vibrando
Como o gelo sobre a água.
Mal pensei na possibilidade
De talvez sobreviver novamente.
 
Nem do conhecimento que vivi
Ou o tanto preparado para a presente data
Somente eu sei do tão sofrido
Tão triste das frias noites
Das estações passadas junto ao fim.
 
A lágrima que não convém
Ou a saudade dos dias que tive
Quem sabe um dia possa lembrar
Presenciar a cada evento
Então trocar todo o ruim pelo amor que mal levei ao meu lado.
 
O que quero, em meu momento de escuridão.
Revogado do corpo habitado
Não haverá exaustão que impeça de alcançar
Vasculhar a cada espaço ou trilha obscura
Até encontrar a resposta
Os melhores sonhos, meu melhor amor.

Não vou cansar de te procurar.

(R.Carlos)

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