terça-feira, 7 de julho de 2015

Indiferente

Mais um insucesso em traduzir os sentimentos em palavras
Daí o silêncio surge sem muito esforço
Sem expressar a verdadeira vontade de estar aqui
Mas permaneço pelo forçado gostar do viver.

Com o devaneio e sonhos não meus
Levanto vôo com as asas imaginárias
De um ser que as persegue
E não se dispõe de criar
Se adapta.

Renova pensando caminhar pelo novo
Enganado por falsas percepções
Retoma ao utópico pelo acomodado conformar
Esse amaciado pelas plumas da ganância
De uma mente fora de sintonia.

Outra rota para escapar, embaçado
Mais fácil enfrentar com destreza
Sem medo de ferir ou ser ferido
A dor da perda, ouvir o desanimador o indiferente
Ninguém diz que é fácil, decisões devem ser tomadas.

(R.Carlos)

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Inesquecível

Às vezes me pergunto se
Eu viverei sem ter você
Se saberei te esquecer

Passa um momento e eu já sei
Você é o que eu quero ter
Inesquecível para amar

Mais que uma história pra viver
O tempo parece dizer
Não, não me deixe mais
Nunca me deixe

Quanto mais longe possa estar
É tudo o que eu quero pensar
Não, não me deixe mais
Porque eu te quero aqui
Inesquecível em mim

Ouço sua voz e a alegria
Dentro de mim faz moradia
Vira tatuagem sob a pele

Te levo sempre em meu olhar
Não canso de te procurar
Entre meus lábios sinto a falta de você

E assim, profundamente meu
Pra que pensar que existe adeus
Não, não me deixe mais
Nunca me deixe
Já não preciso nem dizer
O quanto eu me apaixonei
Não, não me deixe mais
Nunca me deixe
E vou dizer por que

Se existe céu
Você sempre será
Inesquecível para amar.

Não me deixe mais
Se eu não tiver você
Agora e sempre vai estar
Preso em meus olhos
Inesquecível em mim.

(Cheope/G. Carella/F. Baldoni/G.)

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Fim

‘Palavras não amam sozinhas’
O amor não paira sem remetente
‘Para sempre’ dura até onde tende durar
Se acaba.

Sem valor ou importância
Ainda assim é triste pelo motivo de ser o fim
Vaga dançando na escuridão

Sem brilho, sonho, sentido, vergonha.
Apenas junto ao consciente
Lisonjeando do ermo
Adjunto a dor
Que demora para passar.



(R.Carlos)

domingo, 11 de janeiro de 2015

Apenas Palavras


Daí a vida escorre a cada passo
O sol a evapora
Me declino nas noites de sono
Tão profundo quanto meus sonhos
Profano.

Sonhos que hoje são tão baratos.
Recupero unindo os cacos na realidade paralela
Onde a felicidade é mais frequente
Com memórias vívidas.

Da fome me alimento de perspectivas
Não sei da vericidade.
Tão pouco tenho certeza do que sinto
Nada mais que palavras para repousar a angústia
E acariciar com os toques do meu lápis.

(R.Carlos)

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Ano Novo

Não importa mas é uma continuidade na vida
E mais uma volta o planeta completa
Os sentimentos são os mesmos
Porém também me esforço para mudar
 
O que poderia tanto modificar
Dessa vez mais coragem para enfrentar os medos
Tomar decisões importantes
Parar de conviver com quem deixa infeliz
Dessas que podem estar mais próximas.
 
E na levada dessa noite continuo deitado no chão
Lembrando do que passou
Com a referência de tempo, foi um ano bom.
Porém ainda tenho que me levantar
Sem ter com quem contar realmente
 
Palavras sustentam, como também fazem desabar
E por amor me agarro aos que tem o dom da segunda opção
Então sigo na sorte de que posso
Somos “livres” com decisões, o que fazer, quando fazer.
É só dar conta disso acontecer.
 

Feliz ano novo a todos!

Aos poucos que passam por aqui.
 
Abraço!

(Sinceros votos de um ano realmente novo! Com felicidade, saúde, prosperidade. R.Carlos)