sexta-feira, 21 de junho de 2013

Pós Vida

Meu bem
Escrevo para mais que um oi.
Sabe aqueles momentos em que te dizia?
Os de frio e deserto?
Então, agora é um desses.
Só vejo nada ao meu redor.
 
Queria acordar, mas não posso.
Já estou acordado.
A verdade é que o para sempre não existe
Dura o tanto que tem de durar.
 
Por aqui não tenho nada
Somente lembranças
De como apreciava sua presença
Venerava sua beleza
Acariciava seus macios lábios.
 
Essas lembranças
Dos dias e noites que me perturbavam
Todos por você.
 
Recordo das promessas
As que não cumpri
Ou as que de segundo plano
Nem foram postas em prática
A palavra ‘amor’ que não ouviu.
 
Daqui você não vai me escutar.
Tão pouco saber do tanto e quanto do seu significado
Em minha observação, como você...
 
Vou eternamente procurar seguir sua luz até encontrar
E nunca mais inclinar o meu e seu amor.

(R.Carlos)

sábado, 1 de junho de 2013

Triste e temporário


Hoje brinco com meu coração
Através de tristes destinos
Onde ele sempre sai quebrado e abatido
Sem aquele tom de esperança.

Assim aproveito do sofrimento
Este princípio onde posso tentar chorar
Conseguir calafrios por desprezo
Mantendo o segredo a sete chaves.

Posso descobrir o ponto fraco
A corda mais frágil dos sentimentos
Esses que mantém a bordo o amor
Demasiado e navegando em minha circulação.

Efémero
O que acreditava daquilo
Isso que chamam amor
Aí o pavor e o estraçalho
Quem dera ter todas as soluções dessa minha doença.