segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Fundo da solidão

Diante do ponto onde tanto quis chegar
No fundo do coração.
Aqui onde posso tocar o medo
O lugar mais próximo da mórbida e fria solidão
Abandonado e triste com o mais belo que pude presenciar.
 
Enquanto ao mar calmo e cristalino naquela noite
O vento frio castigando a pele da carne já trêmula
Ajustando o clima do momento
Em um confronto frente à paixão, amor e a indiferença.
 
Então pude pensar no que há de errado
Ver problemas de perto.
Cada vez mais próximo das rochas através da água
Salgando junto às veias e artérias onde habito.
 
Retorno.
Com exagero do mortal o meu ser
Disposto a achar o próximo confronto.
(R.Carlos)

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Não sei dançar

Às vezes quero chorar
Mas o dia nasce e esqueço
Meus olhos se escondem
Onde explodem paixões.


E tudo que posso te dar
É solidão com vista pro mar
Ou outra coisa para lembrar.
Às vezes quero demais
E nunca sei se mereço
Os quartos escuros pulsam
E pedem por nós.


E tudo que posso te dar
É solidão com vista pro mar
Ou outra coisa para lembrar
Se você quiser posso tentar
Mas.
Eu não sei dançar tão devagar
Para te acompanhar

 
(Marina Lima)

Pior do mundo

Seu amor assim como a primavera se foi
Em uma temporada fria do seu coração
Sua incoerência alimenta o amargo
Então retiro o amo você por nula reação.
Do caminho rente ao costume
E seu desprezo como nesta manhã
Palavras não vão apagar o momento
Nem sua opinião escrúpula sem ressentir o outro
Marcando meu ultimo dia de vida
Do ser que achava gostar...

(R.Carlos)

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Naquela noite...

Enquanto caminhamos entre as ruas:
- Meu bem, olha só como a lua está hoje.

Surpresa ela responde:
- Nossa, está linda mesmo, dá quase para tocar.

Ele retruca com convicção:
- Hoje vamos ter uma visita especial. Virá pela janela, lhe daremos boas vindas com o mais puro amor de apaixonados sobre a luz mais natural existente...