quinta-feira, 23 de maio de 2013

E quando vem...

Hoje o amor bateu na porta
Resolvi não atender
Rejeitando suas expectativas
Por medo ou incoerência.
 
Com persistência o amor se deslocou
Dessa vez estava na janela
Porém mantive fechada
Estava frio naquele momento
E não queria receber visitas.
 
Daí diante de uma brecha e sem permissão
O amor adentrou meu espaço
Revirando todos os sentidos, como um furacão.
Tornando em vida o que era frígido
Aí sim tive mais medo...
 
Então o arranquei e o guardei na gaveta
Porém era mais forte
Incontrolável
Que foi capaz de quebrar o meu armário
Dominando, tirando a razão!
 
E minha ignorância
Não fui capaz de lidar com sua grandeza.
Fui para longe de casa
Deixando o amor lá trancado...
(R.Carlos)

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Sonhar...

Enquanto ao sonho de voar?
Arranhar o céu e quem sabe provar das nuvens
Tão alto até sentir frio, gelado.
Para assim congelar o sofrimento e medo
Invisível da terra onde do ponto que não se precisa provar.
 
Enquanto ao sonho de amar?
Tanto sem vestígios do fim
De chegar a doer e inferir o coração
Arrancar do peito com o vermelhado sangue
Tão traumático e impetuoso de uma forma que não se precisasse provar.
 
Enquanto ao sonho de sonhar?
Torno real sem excitar
Precisando mostrar que é possível
Voar, amar, viver de paixão.
Surreal com o ‘podia’ sem provar!
 
Então desencantar com o primeiro feixe de luz.
(R.Carlos)