sexta-feira, 29 de julho de 2011

Supernova

Qual o princípio do amor?
Seu sofrimento torna haver o que se elimina nos tristes dias, importante.
A crença em sua não existência aumenta gradativamente.
As direções alternadas e as diversidades que se unem por sua presença.
Em uma incrível complexidade de caminhos longos entrelaçados numa caminhada.

Familiarizar com a natural beleza no que há para alcançar
Cada avanço no que seria limite
O que poderia ser diferente em determinadas ações
Dos conflitos internos uma guerra de consciência.

Sentimento que cruza e mistura com tão pouco.
Torna-se muito com a falta e seu significado
Enchendo de palavras um silêncio mútuo e incômodo.
O vazio crescente dentro do peito dos que sentem.

Queria matar meu coração.
Arrancar ainda pulsando essa vontade impossível de querer, ter.
O tempo passa e o presente torna permanente o futuro prescrito
O imaginário, a certeza de que não queria que fosse tão certo.

Em sua morte a estrela mostra o que continha
A supernova de diversas reações é letal
Tão forte que penetra e paralisa a quem percebe.
Mal posso ter a proeza de tornar desse feito em vida
No fim vejo restos de ignorância o tom vivo do vermelho mais forte.
Esse que depende do músculo que símbolo dos que tanto procuram.
O que talvez faça o sentido do amor que dorme em algum lugar.

Deixar ir junto a minha tristeza no vento leste junto ao mar
Como é tão cristalina tua água que é possível ver suas pontudas rochas
Essas que machucam ao leve toque
A que junta de tantos detalhes
Diferentes maneiras de interpretar aquilo que seria tão simples.

O ponto final do adormecer para o portal do distinto.
Um bom e curto descanso do amargo.
Para assim apreciar por definidos detalhes cada particularidade pormenor sentido.
O que não obtenho nesse espaço materializado do tempo.
(R.Carlos)

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Sonhos

Sonho sem sentido.
Criado detalhadamente
O mais alto que posso alcançar.
Onde posso chegar.

Ele não muda do real
Não os volta ao meu benefício
É onde também tenho que batalhar pelo espaço
Sem facilidade para conquistar
Com o final digno a cada amanhecer.

O lugar por mais que tente tudo se iguala.
Odiado pela a maioria.
Sem esperança naquilo que acredito que seja amor
Na desistência definida de cada detalhe da vida
Continuo tentando, querendo acreditar e fazer uma mudança.

Retorno quebrado e feliz ao seu encontro
Onde me sinto bem por estar onde tanto varia.
Ainda existe dor, cheiro, “vida” nesse mundo surreal.
Porém me satisfaço por arriscar sem ter medo
Onde minha carne pode ser rasgada junto com minha esperança
E meu espírito ainda ter coragem.

Sonhos variantes
Às vezes ainda tenho sorte de visitar minha amada.
Ela que surgiu uma noite do nada.
A cada segundo da sua presença me provaram do mais belo sonho.
Sem rosto, nome se foi.
Deixando a saudade de “seu sonho”.
O qual ainda procuro sem obter sucesso.

Posso ficar mais?
Não obtenho respostas
Vivendo momentos diferentes
Tão ruin, sofrido.
Sem saber o que vai acontecer
Obscuro, cada medida depende da minha decisão.

Por ser mais feliz em um lugar semelhante
Há mais caos que glória nesses dois espaços
Crises suicidas do lugar vazio.

domingo, 10 de julho de 2011

Preferida

Já faz um bom tempo
Que você com sua presença
Com seu tom especial
Vem ao meu encontro.

Confundindo destruindo
E ao mesmo tempo satisfazendo momentos flutuantes de paixão.
Meu ponto máximo é estar envolvido em seus braços.
Poder provar o forte sabor de sua fruta, sem no final ter de ir.

Ah doce morena
De olhos castanhos que me conquistaram com sua canção
Junto à beldade do seu corpo com o mistério da atração
O sorriso como contraste de “estar bem” e perigo.

Seu perfume cravou em minha memória
Foi o encontro e o abraço de um momento inesquecível.
Acelerou meu coração, me levando tão alto.
No terminar e começar do dia.

Queria uma chance de mostrar algo diferente
Desse meu sentimento apertado, inquieto.
Diversas paisagens e belezas o qual da natureza em seu limite
Ao ponto de despertar o segredo de seu poder, perfeição agradável.
Queimar o frio da solidão na fogueira dessa noite.

Meu bem, minha preferida.
Um dia poderei te alcançar próximo às estrelas?
O qual as mais formosas palavras possam me mostrar o caminho?
Levar ao seu encontro
Chegar até você que enlouquece, renova de uma forma inexplicável?

Meu amor platônico
Alternada com maneira única
Que faz imaginar além dos sonhos
Tão maravilhoso e aconchegante como você.
(R.Carlos)