domingo, 24 de março de 2013

Um Segundo


Mantenho o amor preso no peito
Não o posso doar se não acho quem o mereça
Posso estar cego por não encontrar
Daí me viro na tristeza

Em toda noite e manhã vazia
O anoitecer e amanhecer obscuro
Sombrio
Não me assusto mais com a solidão
Então me afundo nesse doloroso sofrimento.

Queria poder queimar essa dor
Porém ultimamente ela não incomoda
Além do mais posso estar hoje aqui
Amanhã não se sabe
Um segundo e pronto para partir.
O que vem agora é aproveitar e viver.

(R.Carlos)

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