Tomando cada detalhe
Abraçando firme ao escuro desse espaço
Em conta onde presencio.
Perfeito para o estado atual
Preenchendo o vazio desse vazio
Mutuo e silencioso
Onde a voz da razão ecoa.
Desde então aguardo o vento
Junto ao molhar do mês de julho
Alto do quinto andar se vê
O cinza tomando o céu dessa noite.
E para quem fala de dor?
Junto ao tom das cordas gastas do violão
Melodio com a chave precisa para ter acesso ao fundo
Trazendo toda a angustia e indiferença possível
Sem medo das consequências que virá.
Amor a solidão
Por mais temida que seja pelo ser
Entristecer pela sua presença que se percebe
Daí o desembarco para o devaneio de ilusões.
(R.Carlos)