domingo, 21 de novembro de 2010

Fim

Esperanças.
A cada dia elas diminuem
Preocupações são conformadas,
Escondendo em motivos da realidade atual
E o espelho só mostra o quanto mais envelheço.

Os reflexos obtidos de um ser
Descrente das suas próprias razões
Resumindo em poucas palavras.
E resta a vontade de desaparecer.

Disso que até os românticos cansam do “romantismo”
Nunca disseram se é verdade
Porque não pensar diferente?
Ela assusta é aí em que está o ponto
O medo de continuar ou coragem o bastante
Para desperdiçar oportunidades

Eu, o “meu ser humano”.
Não chega a sua compreensão tamanho descaso
Enquanto a outros que se dão a ordem
De tão pouco reparar
A grande diferença, semelhança.

O quão ridículo possa ser
Mostrar em sua sequência
Em cores e seus tons
E toques, seus gestos e sons.
O amor e por ele que escasseamos.
E qual é mesmo o outro sentido?

A cópula sobe nas mentes
E ‘ai de quem’ ousa buscar mais
Meu bem, não quero ser cruel.
É esse o seu objetivo
E reclamo dessa fonte imaginária,
Ela, alguém que não existe.
Que me apego e largo com tanta facilidade.

Criar e desfazer de casos sem mover
Um dom de quem não sabe nem aonde ir
E mais uma frase já criada repetida
Sem felicidade ou sua busca.
Esperando sentir o gosto da água
Em um copo cheio de gelo.

(R.Carlos)

Está de noite e fazendo um calor infernal.
O gelo já derreteu há muito tempo. ^^

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