Triste para os amantes,
Luz ao fundo das ruas vazias
Regadas pelas águas de junho.
Ao toque solitário do violão
No escuro desse tempo sem luar
O caminho longo a percorrer nesse curto espaço
Limiar da morte desse amor.
Nutrindo o que o coração enche pelo contrário
E mais um erro definitivo peculiar reservo
O salgar na face que desce
Junto ao toque doce da nota.
Desejos recentes, do sentimento antigo.
Dos não alcançados.
Discutido há anos o que seria certo.
Ainda a de sofrer, aflige.
O tom das letras criadas pelo ermo da vazia paixão.
(R.Carlos)
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