Prefiro o sofrer precoce
Desses que consome toda a minha paciência
Tira meu sono, e quando o vêm rasga meus sonhos
Em uma doce ilusão meu devaneio destruído.
Como não o mereço.
Assim como tento achar.
Trancado na prisão das palavras não ditas
Essas imaginadas não expressadas.
O pior, ou melhor, assim posso sentir.
De alguma forma conforto-me nessa sensação mórbida
Esse que posso oferecer
Não retorna nem em falsas promessas
Frases feitas tortuosas ao infortuno
Meu espírito comodista.
Onde vai dar essa represália?
Até o fim.
Acho que vou desistir.
Errei a melodia
O tom perfeito da nota, cor, aroma.
Exagero esse ao deparo com afeição
Sem medo de enfrentar
E assim se foi à esperança
Como meu apeteço.
(R.Carlos)
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