quinta-feira, 13 de março de 2014

Vi não ouvi

Vivo, daquele que observa.
O que sofre e leva a dor
Quem pode resumir da sua causa
Como o diz até aqui onde chegou.

Vi a guerra, a raiva
A insatisfação e indiferença
O ódio, rancor
A ignorância e seu desprezo.

Tratar bem só por assim que seja
Retorna com o apedrejar do grosseiro
És a tu como leva do natural
Embarca sua ira junto a tua palavra

Vi o céu dessa noite com estrelas
A linha do amanhecer do vosso céu
O caminho cada vez mais próximo do teu lar
O sorriso de enfim poder chegar.

Então encontro com sua vontade
Agora pouco com a paixão já usada
Não percebe que sem a importância acaba
Assim esgotando a cada dia que passa.

Não ouvi o perdão
Nem seu "te amo"
Tanto o "te adoro" mais sincero
Tão pouco o desejo de querer

Eis que nem todo sol a rosa floresce
Como um dia possa ser o amor de quem o leva
Estações mudam assim como tu
E nem sempre vem pelo bem da sua pétala.

Tua infâmia é mais importante
Que o real fato do ser
Do que quis pronunciar da palavra
Bloqueados por seus espasmos de ódio
Nublando assim o seu falso caráter.

(R.Carlos)

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