Nenhuma outra cor toma o cinza do céu
Momento predileto ao ver da solidão
Essa faísca que estimula a brasa da coexistência
O solo que a gota molha de forma sagaz
Vem a observação que dela não há outra escolha
E seu ciclo assim segue.
Como o adiantar da passagem de um mortal
Esse que em momentos deseja ver
Sua casa diante dos olhos de sua alma.
Do alto de quem ainda vê o solo húmido
Vasculhando na memória do amor
Esse depositado em seu coração
Forçando-o a mudar de decisão.
Adiando assim o fim do pulsar
Que desapontado repousa em seu colchão.
(R.Carlos)
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