terça-feira, 26 de outubro de 2010

Minha Própria Prisão

A paz dessa tarde, do ‘presente’.
Ultimamente não tem sido “tempos fáceis”
Mas a força de vontade o quer tornar assim
Tão simples e com fortes marcas.


Acontecimentos ruins têm tomado conta da minha reflexão
Algo de como em conta tem consumido boa parte do tempo
O querer deixar e ver tudo quebrar ao redor
Como se fosse ficar mais contente por um breve momento.


Mas, a brisa tomou uma segurança.
A qual só me fez sentir sua vida
Observar as nuvens carregadas
Cobrindo todo de cinza o azul que ali era para estar.
De certa forma saudou o fim do dia.


Falta, saudades não sei do quê.
A realidade tem agarrado boa parte da imaginação
Invadindo e se espalhando
Esgotando toda a vontade
Talvez não o queira mais.


Experimentei o pessimismo ao ultimo tom da pele
Não é tão agradável, assusta, porém é plausível.
O quanto é insano e preserva ao mesmo tempo
Não é saudável, algo como retrocesso.
Diminui a permissão do tentar.


Minha própria prisão
Braços abertos para boas vindas
Algum brilho de oportunidade
Sem esperança de retorno
Bagunçando os sentimentos.
(R.Carlos)

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