Seu sofrimento torna haver o que se elimina nos tristes dias, importante.
A crença em sua não existência aumenta gradativamente.
As direções alternadas e as diversidades que se unem por sua presença.
Em uma incrível complexidade de caminhos longos entrelaçados numa caminhada.
Familiarizar com a natural beleza no que há para alcançar
Cada avanço no que seria limite
O que poderia ser diferente em determinadas ações
Dos conflitos internos uma guerra de consciência.
Sentimento que cruza e mistura com tão pouco.
Torna-se muito com a falta e seu significado
Enchendo de palavras um silêncio mútuo e incômodo.
O vazio crescente dentro do peito dos que sentem.
Queria matar meu coração.
Arrancar ainda pulsando essa vontade impossível de querer, ter.
O tempo passa e o presente torna permanente o futuro prescrito
O imaginário, a certeza de que não queria que fosse tão certo.
Em sua morte a estrela mostra o que continha
A supernova de diversas reações é letal
Tão forte que penetra e paralisa a quem percebe.
Mal posso ter a proeza de tornar desse feito em vida
No fim vejo restos de ignorância o tom vivo do vermelho mais forte.
Esse que depende do músculo que símbolo dos que tanto procuram.
O que talvez faça o sentido do amor que dorme em algum lugar.
Deixar ir junto a minha tristeza no vento leste junto ao mar
Como é tão cristalina tua água que é possível ver suas pontudas rochas
Essas que machucam ao leve toque
A que junta de tantos detalhes
Diferentes maneiras de interpretar aquilo que seria tão simples.
O ponto final do adormecer para o portal do distinto.
Um bom e curto descanso do amargo.
Para assim apreciar por definidos detalhes cada particularidade pormenor sentido.
O que não obtenho nesse espaço materializado do tempo.
(R.Carlos)