segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Em Vão

E quando sinto o coração derrapar
Decepcionado e sem amor
Levai o rumo frente ao desastre
Então escolho o caminho ruim.

Vendo a vida fragmentar junto ao soprar do vento
Não quero notar o esvair do vívido
Junto a fé do tornar dos grãos de areia
Na pele que um dia foi capaz de sentir

Escoando pelas mãos
Nem a gratuita solidão anima
A janela permite a entrada do vento frio
Distraindo o coração do árduo
E espero que o congele.

Não crer nem esperar
Ou depositar tanto amor, mais do que tenho
Desnutro assim meu espírito da paixão.


(R.Carlos)

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