Decepcionado e sem amor
Levai o rumo frente ao desastre
Então escolho o caminho ruim.
Vendo a vida fragmentar junto ao soprar do vento
Não quero notar o esvair do vívido
Junto a fé do tornar dos grãos de areia
Na pele que um dia foi capaz de sentir
Escoando pelas mãos
Nem a gratuita solidão anima
A janela permite a entrada do vento frio
Distraindo o coração do árduo
E espero que o congele.
Não crer nem esperar
Ou depositar tanto amor, mais do que tenho
Desnutro assim meu espírito da paixão.
(R.Carlos)
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