quinta-feira, 3 de março de 2011

Único

Sabe aqueles dias de chuva?
Onde as gotas tocam levemente o solo
Dando o proveito dela como um todo
Seu tom tão suave?

Me faz pairar para longe
Tão distante quanto meus desejos.
O vento frio da noite
Ergue e irrita a pele deixando recordações.

Essas que alimentam a sala
Iluminada através das luzes dos postes das ruas
Com as luzes dos prédios vizinhos.
Essa noite meu bem o céu está nublado
‘Claro’ pelo reflexo das mesmas luzes.

O eco do silêncio chega a incomodar
Mas, no entanto é até confortável.
Com seu costume não parece tão assustador
Como se estivesse no meio do nada
Como se fosse o único.

Quando que algo faz sentido...
Viajando em sonhos lúcidos montando suas metas
Com o som da mente quebrando o segredo de sua falta
Resolvendo o quebra cabeça do meu conformismo
Tornando cada vez mais aniquilado ao real.

Não há justiça nesse espaço paralelo
Poderia estar mais frio, um pouco mais.. _________..Aumento gradativo da solidão.
Para assim conseguir sentir o contrair do corpo ____.Para a alma se defender dessa dor.
Tentando aquecer. _______________________.___Impondo a sua paixão acesa.
Libertando-se da agressão. ________________.____Rompendo seu medo.

Adormecer com a tristeza
Com a sólida fantasia tomando a mente
Alivia a dor regenerando do esforço
Por mais um presente memorável e mórbido.

(R.Carlos)

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